domingo, 29 de março de 2015

Florais ajudam os animais a equilibrar suas emoções

A terapia floral não possui restrição e permite a harmonia do corpo


Por Jennifer Lucchesi

Os animais possuem medo, alegria, tristeza, ansiedade... E com tudo isso, você já parou para pensar que eles também apresentam desequilíbrio emocional? Desta forma, os florais de Bach podem ajudar os bichinhos na busca do equilíbrio, além de reestabelecer as energias do corpo. Sem contraindicação, por serem feitos a base de flores, qualquer animal pode usar, desde gatos, cachorros, aves, roedores até os de grande porte.

De acordo com a médica veterinária e terapeuta floral de Bach, Pétuli Consentini, primeiramente é necessário avaliar a vida do animal e toda a parte emocional que possa estar afetando-o. “Nós nos informamos sobre a história dele; de onde veio; se viveu preso em um pet shop; se sofreu algum trauma; se tem medo de algo; como está o ambiente familiar que o animal vive atualmente etc. Prevalecemos a individualidade de cada bichinho sempre”.
"Não é floral para o medo e sim para a coragem.
São gotinhas que carregam um propósito",
Pétuli Consentini / Arquivo pessoal

Depois deste contato, as essências são montadas. “A gente busca os florais de personalidade, que são os florais característicos que vão dar a base da terapia. Os florais agem trazendo a característica da personalidade; do desequilíbrio para o equilíbrio; do sofrimento para a alegria; fazendo uma transmutação”, afirma Pétuli, também acupunturista.

Existem 38 essências no sistema floral de Bach, que podem ser usadas desde sozinhas até com infinitas combinações. Entretanto, a terapeuta orienta que quanto menos melhor, já que os florais são chaves para o inconsciente trabalhar uma determinada característica.

Ela também explica que a essência a ser utilizada no animal carrega palavras-chaves positivas. “Nos florais usamos gotinhas de amor, de coragem, de alegria. Com essas palavras, ao preparar o floral, acabamos colocando uma intenção, um propósito”.

Os florais podem ser aplicados tanto na água, para o animal ir tomando, como ser pingado diretamente na boca, várias vezes ao dia. Também existem os florais em formato de spray para alguma emergência, como conta a médica veterinária: “às vezes o animal pode entrar em uma crise de epilepsia e a gente usa o floral de emergência para ele voltar mais rápido”.

Pétuli lembra que para tratar as emoções do bichinho é preciso se atentar as emoções do proprietário também. “Os animais são emocionalmente mais desenvolvidos do que a gente e, assim, acabam refletindo o que acontece ao redor deles. A ansiedade e depressão, por exemplo, não aparecem sem uma causa; o animal apresenta a emoção que a família está carregando, por isso trabalhamos com o equilíbrio dos donos ao mesmo tempo”, ressalta.

A cirurgiã dentista Camila Junqueira, 41, e seu gato Belami usam florais desde janeiro. Ela comenta que ele tinha entre um e dois anos de idade quando chegou ao seu apartamento. “Como ele era um gato que vivia andando na rua e passou a viver com uma restrição no apartamento, eu queria que ele continuasse feliz, por isso procurei os florais”, afirma.

Camila Junqueira e Belami desfrutam da harmonia
oferecida pelos florais / Foto: Arquivo pessoal
Ela diz que em nenhum momento pensou que seus assuntos pessoais seriam usados na terapia com florais e como isso está sendo um trabalho de harmonização entre eles. “Sinto que consigo perceber mais minhas ações e de como isso atinge Belami. Estou aprendendo a interagir de uma maneira mais respeitosa, leve, alegre com ele e, da parte dele, sinto que surgiu mais confiança, mais companhia, aproximação”.

Camila ainda comenta como isso tudo é agradável: “super recomendo essa terapia acompanhada, porque esses bichinhos tem muito para interagir com a gente, e nisso aparecem sentimentos tão vivos e alegres que só nos fazem bem”, finaliza.


OBS: Com comprometimento e colaboração por parte dos proprietários, a harmonia logo aparece e os resultados permanecem em longo prazo. Lembrando que, estando em equilíbrio, as doenças físicas serão evitadas, melhoradas e controladas.


Veja mais no vídeo a explicação de Pétuli Consentini, médica veterinária, terapeuta floral de Bach e acupunturista .


Vídeo produzido por Jennifer Lucchesi


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domingo, 15 de março de 2015

Primeiro animal de estimação exige responsabilidade

Seja cão, gato, cobra ou papagaio. O cuidado com o pet é essencial



Por Júlia Noronha


Ter o primeiro bichinho de estimação não é lá uma escolha fácil. Demanda tempo para pensar, pois para cuidar de um animal é necessário ter amor, carinho, dedicação e principalmente não devolvê-lo ou abandoná-lo depois.

Para algumas pessoas, esse desejo de ter um pet nasce desde a infância, como aconteceu com a estudante de administração Patricia Dezzotti. “Quando eu era criança, queria muito um cachorrinho, todos meus amigos e primos tinham, o que me deixava com mais vontade de ter um”.

Assim que o sonho vira realidade, vem a responsabilidade de ter os devidos cuidados que um bichinho de estimação necessita, e o mais recomendável é o dono procurar um veterinário antes. Patricia conta que foi ao pet shop assim que ganhou seu cachorrinho Max para tirar dúvidas e foi orientada sobre ração, banho, vermífugo (produto que combate vermes) entre outros.

Amora é muito amada pela família
(Foto: Arquivo pessoal)
Com Gabriela Rosolim, que está no terceiro ano do ensino médio foi a mesma coisa. Sempre desejou ter uma cachorrinha da raça Yorkshire, e quando comprou a Amora, buscou informações com seu tio que é veterinário, e cuida da saúde dela.

Ultimamente é muito difícil encontrar alguém que esteja procurando um pet pela primeira vez, conta Angela Mendes, administradora de uma ONG dedicada aos animais em Sorocaba – SP. “Quando acontece, nós explicamos tudo que envolve uma adoção, como a saúde, higiene, alimentação, perfil da família. Nosso termo de adoção é preenchido por todos que adotam, e esclarecemos a Lei de Crimes Ambientais e as responsabilidades de quem adota, incluindo a tipificação de crime de abandono”.

Algumas pessoas optam por comprar a adotar, como a Giovana Katrip, estudante de Publicidade e Propaganda. “Eu comprei, apesar de ter uma grande vontade de adotar. Como moro em apartamento, precisava ter a certeza que o animal não ia crescer muito, então optei por um de raça”.


Cão e gato não são as únicas escolhas como primeiro pet. A veterinária Thelma Mariano lembra que também há procura por animais exóticos, como  papagaio, furão, hamster e até mesmo cobra. “Porém, para todos os animais citados, é preciso a autorização do IBAMA para evitar dores de cabeças futuras e, até mesmo, ser considerado um contrabandista de animais silvestres”, complementa.

Obs: Não é apenas o primeiro pet que se deve responsabilidade, e sim todos, não importando se é o primeiro ou último animal de estimação.

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terça-feira, 10 de março de 2015

Carta de um animal ao ser humano

"Fui criado pelo mesmo Deus que criou você.
Sinto frio, fome, sede, medo, dor, assim como você.
Por favor, não me use para se divertir, não me exponha ao ridículo, não me humilhe, não me maltrate e nem abuse de mim.
Só o que quero é sua amizade e carinho. Não peço que goste de mim, mas somente que me respeite. Olhe nos meus olhos e depois olhe nos seus e verá como somos parecidos.
No meu olhar você pode ver doçura, alegria, tristeza, desespero, amor ou sofrimento, e isso eu também posso ver no seu olhar!
Por capricho do nosso criador, não posso falar e nem me defender da brutalidade e crueldade dos seus semelhantes, mas se eu pudesse falar agora, diria a todos que eu também mereço viver e sou digno de respeito, assim como você....
Com carinho,
Um animal."


Martha Maganha